terça-feira, 3 de junho de 2008

Nojentinho desconfortável


Ao contrário do que muitas mulheres pensam o corrimento vaginal pode ser mais do que um incômodo, caracterizando uma doença, causada por bactérias, fungos ou protozoários.
"A confusão acontece porque, depois da menstruação, a vagina passa a apresentar umidade, secreção fisiológica e perfetitamente normal", explica a ginecologista da Unifesp, Carolina Carvalho. Por isso, é preciso saber diferenciar essa umidade do muco infeccioso.
A secreção natural da vagina muda de acordo com o período de ovulação: transparente e próximo ao estado líquido durante a ovulação; e mais espessa após esse período.

No caso de uma infecção, os sintomas variam de acordo com o microorganismo gerador do problema. O corrimento causado por fungos, por exemplo, provoca coceira e se assemelha a leite coalhado. Se tem uma aparência amarelada, o mal tem as bactérias por trás.
Os protozoários levam à tricomoníase, nome dado ao corrimento esverdeado e de odor forte.
Mas só a avaliação de um especialista, aliada a exames ginecológicos, pode diagnosticar com precisão qual a origem do desconforto e como combatê-lo de maneira eficaz, se for necessário.
Corra dele! Cuidados com a higiene íntima são o segredo para prevenir qualquer um dos tipos de corrimento. "Evitar calcinhas de lycra e roupas muito apertadas é fundamental", diz a médica. Essas peças acabam abafando a região, transformada em ótimo criadouro para proliferação dos microorganismos.
Corra dele! Cuidados com a higiene íntima são o segredo para prevenir qualquer um dos tipos de corrimento. "Evitar calcinhas de lycra e roupas muito apertadas é fundamental", diz a médica. Essas peças acabam abafando a região, transformada em ótimo criadouro para proliferação dos microorganismos.
Caso a infecção já esteja instalada, o tratamento é composto por cremes vaginais, antibióticos e, claro, mudanças de hábitos. "Algumas mulheres não dão a devida atenção ao corrimento. Não tratar o problema pode levar a outras infecções mais graves, como a uterina", alerta a ginecologista.

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